Cientistas descobrem o menor camaleão do mundo em Madagascar. De acordo com a equipe, ele tem uma genitália que mede 1/5 do seu tamanho.
Com um comprimento de 29 milímetros, o mini Camaleão Brookesia Micra corre o risco de ficar extinto. Conforme relatório dos pesquisadores, isto pode acontecer se mudarem o seu meio ambiente. E logo após a descoberta, eles a publicaram na revista científica Plos One.
Mas não é a primeira vez que isso acontece. Anteriormente os cientistas também descobriram três novas espécies no norte da ilha.
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Como eles encontraram o menor camaleão do mundo?
Foi durante uma noite chuvosa, enquanto a equipe procurava com lanternas, novas espécies no chão.
“Eles vivem entre as folhas durante o dia, mas saem à noite. Só assim conseguimos achá-los“, disse Glaw à BBC.
Entretanto, eles não desistiram de procurar e descobriram logo depois, o menor camaleão do mundo. Eles fizeram a descoberta numa ilha remota de calcário.

(Foto: Frank Glaw/PlosONE/Creative Commons)
Os pesquisadores acreditam que pode ser um caso de nanismo insular. Ou seja, é um fenômeno no qual espécies diminuem de tamanho com o tempo. Eles fazem isso para se adaptarem e viverem num ambiente menor.
No entanto, Glaw afirma que “É possível que a grande ilha de Madagascar tenha produzido uma espécie geral de camaleões minúsculos. Ao mesmo tempo que uma ilhota pequena tenha produzido a espécie menor“.
Uma análise genética comprovou que os camaleões fazem parte de quatro espécies distintas.
“Ao que tudo indica, eles se separaram há milhões de anos. E fizeram isto antes mesmo de outras espécies de camaleão“, disse Miguel Vences. Miguel é membro da universidade alemã de Braunschweig, que participou da equipe.

Cada espécie nova pertence a um território muito pequeno. O menor dos territórios tem apenas 500 metros quadrado.
“Em Madagascar, muitas espécies moram em pequenos ambientes. Por isso a importância de conservá-los“, diz Glaw.
Enfim, os mesmos cientistas também encontraram outra espécie minúscula. Eles descobriram o B. tristis, que significa ‘triste’, numa parte isolada de uma floresta. Os cientistas deram este nome para alertar sobre o perigo de extinção das espécies. Mesmo porque esses répteis são muito frágeis.
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